Levantamento do Ministério da Saúde mostra que o número de fumantes passivos no trabalho caiu 34,4% em capitais entre 2011 a 2015. Palmas (50,3%), Belo Horizonte (49%), Porto Velho (48,9%) e Goiânia (47,6%) foram as capitais que apresentaram os maiores percentuais de queda no número de fumantes passivos dentro dos locais de trabalho.
Os dados são da pesquisa
Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito
Telefônico (Vigitel). O número saiu de 12,2% de pessoas expostas à fumaça de
cigarros e a outros produtos derivados do tabaco no trabalho para 8% em 2015.
O número de fumantes
passivos em casa caiu menos, uma redução de 22,8%, saindo de 11,8% em
2011 para 9,1% em 2015. A frequência de fumantes passivos no domicílio
foi maior entre os mais jovens (18 a 34 anos), em ambos os sexos. Entre as
capitais que apresentaram a maior diminuição nesse período estão Fortaleza
(52,3%), Boa Vista (51,3%) e Vitória (51.2%).
Um dos fatores
responsáveis por essas reduções é a Lei Antifumo (Lei 12.546), que está
completando cinco anos de criação, mas que na prática começou a valer com a
regulamentação em 2014. Entre outras medidas, a lei proíbe o tabagismo em
locais fechados, públicos ou privados, extingue os fumódromos e qualquer tipo
de propaganda de cigarro.
Fumante passivo
O fumante passivo é
aquele que, apesar de não fumar, inala fumaça de terceiros. Essa fumaça se
difunde no ambiente e faz com que as pessoas ao redor inalem a mesma quantidade
de poluentes que os fumantes. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2013
o tabagismo passivo foi a terceira maior causa de morte evitável no mundo,
perdendo apenas para o tabagismo ativo e para o consumo excessivo de álcool.
Segundo o Ministério da
Saúde, estudos comprovam que os efeitos imediatos da poluição ambiental pela fumaça
do tabaco estão relacionados ao aumento do risco de câncer de pulmão, de
infarto e outras doenças graves, penosas e fatais.
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