Preocupados com a baixa
popularidade do presidente Michel Temer, aliados do Planalto estudam uma
mudança radical nas regras do Imposto de Renda, capaz de beneficiar até 15
milhões de contribuintes.
Desde que assumiu o
poder, Temer estabeleceu como meta de governo a aprovação de reformas
impopulares, como, por exemplo, um acesso mais restrito às aposentadorias, que
acabaram por minar a Presidência.
Diante deste cenário,
integrantes da Casa Civil, segundo informações da Época, preparam um projeto,
em etapa inicial de elaboração, que consiste em isentar do IR das pessoas
físicas que recebem até R$ 8 mil por mês.
A ‘bondade’ liberaria
parte da renda das famílias e, espera o governo, resultaria em aumento do
consumo, uma forma de reativar uma economia em recessão e aumentar a
popularidade de Temer, que terminou 2016 com 46% de ruim e péssimo nas
pesquisas de opinião.
De acordo com a
publicação, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, sinalizou que aceita
discutir o tema, desde que seja apontada outra fonte de receita para compensar
a perda de arrecadação.
Uma das opções
discutidas pela área política do governo para compensar a queda na
arrecadação seria o aumento na alíquota sobre os ganhos de capital.
“Nós tributamos muito o
consumo e muito pouco a renda e os ganhos de capital. Quem paga mais imposto no
Brasil é o mais pobre”, disse Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil, em evento
da Caixa, em Brasília, na quinta-feira (9).
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