Folha de S.Paulo
O Ministério da Saúde
irá fechar as unidades próprias do programa Farmácia Popular, que distribui
medicamentos gratuitos ou com até 90% de desconto no país.
A decisão, que já estava
em estudo nos últimos meses, foi tomada nesta sexta-feira (31), após reunião
com representantes do ministério e de secretários estaduais e municipais de
saúde.
Ao todo, 393 unidades do
programa, que eram custeadas pela União, deixarão de receber verbas federais a
partir de maio e podem ser fechadas.
Prefeituras, no entanto,
podem optar por manter as unidades, desde que com recursos próprios. “O governo
não financiará mais”, afirma o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
O Farmácia Popular foi
criado em 2004, na gestão do então presidente Luís Inácio Lula da Silva. Dois
anos depois, foi criado o Aqui tem Farmácia Popular, braço do programa em farmácias privadas –hoje
são 34.583 farmácias credenciadas, distribuídas em 4.487 municípios.
A medida, assim, encerra
o funcionamento apenas das unidades próprias do programa –a oferta de descontos
e medicamentos gratuitos nas farmácias do Aqui Tem Farmácia Popular continua
mantido.
Segundo o Ministério da
Saúde, com o fim do repasse para custeio das unidades próprias, a verba do
Farmácia Popular, equivalente a cerca de R$ 100 milhões, passará a ser
destinada aos municípios para compra de medicamentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário