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sábado, 10 de junho de 2017

“Com ou sem TSE, situação de Temer se complica a cada dia”, diz Humberto



O governo Michel Temer (PMDB) deve continuar em maus lençóis mesmo se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidir contra a cassação da chapa Dilma-Temer. Segundo o líder da Oposição no Senado, Humberto Costa, a possível denúncia do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, contra o peemedebista deve agravar ainda mais a crise no Palácio do Planalto.

“O governo Temer segue se arrastando feito cobra, tentando sobreviver em meio a tantas denúncias. Mesmo que consiga escapar do TSE, a situação dele e de seus aliados segue se complicando. Um a um, seus comparsas vão caindo. O primeiro foi  do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha. De lá pra cá houve uma avalanche de escândalos e prisões. A era Temer vai se aproximando do fim envolta em um enorme nevoeiro de denúncias e marcada pela retirada de uma série de direitos dos trabalhadores”, resumiu o senador.

Para Humberto, outro assunto que deve ainda dar muita dor de cabeça para a gestão peemedebista é a delação da JBS. Após ter sido gravado concordando com o pagamento do silêncio de Cunha, Michel Temer entrou em contradição ao dizer que não havia usado o jatinho do presidente da empresa, Joesley Batista, numa viagem com a família. O próprio Temer teve que voltar atrás na informação.

“A situação de Michel Temer é insustentável. É um presidente natimorto que sobrevive às custas de uma base política fisiológica, que o mantém única e exclusivamente por conta de interesses nada republicanos. Temer disse que a conversa foi editada e foi desmentido. Depois, disse que não andou no avião do empresário e teve que voltar atrás. O que falta mais para acabar com o mandato desse sujeito? Por muito menos, ou melhor, por nada cassaram uma presidenta eleita”, lembrou o senador.

Humberto Costa voltou a afirmar que só a realização de eleições diretas tirará o País do quadro de instabilidade. “Enquanto tirarem soluções da gaveta deste Congresso Nacional, a crise no Brasil só irá aumentar. O que precisamos é de um presidente legítimo, eleito pelo povo, que leve o país de volta aos trilhos”, afirmou. 

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