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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Paulo Câmara toma as rédeas da sua reeleição



Eleito com 3.009.087 votos, o equivalente a 68,08% dos votos válidos em 2014, Paulo Câmara teve a dura missão de substituir Eduardo Campos, que se estivesse vivo já seria muito difícil, mas se agravou com sua morte trágica. Qualquer um que assumisse o governo naquelas condições teria um parâmetro muito alto para ser comparado, o que inexoravelmente traria problemas de avaliação tanto da classe política quanto da própria sociedade.

Prestes a findar o terceiro ano do seu governo, Paulo Câmara enfrentou a maior recessão dos últimos tempos no Brasil, que trouxe reflexos negativos inestimáveis para Pernambuco, com aumento de desemprego, queda da arrecadação e consequente aumento da violência. Além disso, o fato de não ser político tradicional pesou mais ainda contra o governador. E há três meses muita gente questionava a viabilidade de Paulo Câmara até mesmo para disputar a reeleição.

Passado esse período, essa dúvida sobre a candidatura de Paulo Câmara em 2018 já não existe mais. O governador arrumou a casa no âmbito político, melhorando a relação com deputados, prefeitos e lideranças de todo o estado, além disso vem fazendo investimentos e entregas, sobretudo na educação e na segurança pública, que ainda é o maior gargalo do seu governo.

Com a contratação de policiais e a inclusão deles nas ruas, o governador conseguiu com ações pontuais melhorar a sensação de segurança nas regiões do estado. A população já sente diretamente os reflexos de uma ação mais firme do governo com redução de assaltos a ônibus e indicativos claros de queda no número de homicídios.

Faltando menos de um ano para a eleição, sentado na cadeira de governador e contando com o apoio irrestrito do seu parceiro Geraldo Julio que realiza uma gestão exitosa no Recife, Paulo Câmara será um adversário difícil de ser derrotado, pois passa seriedade nas suas ações e consequentemente credibilidade. No meio político, até adversários reconhecem a sua largura como pessoa e o seu fino trato com as pessoas, características que o encaminha para um ambiente tranquilo para buscar um novo mandato no ano que vem.

Engana-se profundamente quem pensa que Paulo Câmara está com a reeleição dificil, pois ele é beneficiado por uma unidade no governo, uma harmonia que se instaurou desde as modificações no secretariado, e o peso da caneta que mesmo não sendo tão robusta por conta da queda de receita, não deixa de ser uma caneta que lhe dá melhores condições que seus adversários, que seguem sem se entender quanto a estratégia para combater o governo no ano que vem. (Coluna do Blog Edmar Lyra)

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