Desde o início de 2016, a desocupação entre os brasileiros
de 18 a 24 anos não fica abaixo da casa dos 24%. E, segundo a Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, essa taxa vem até
aumentando: passou de 25% no final de 2017 para 28,1% no primeiro trimestre
deste ano. Com a recuperação tímida da economia, o desemprego ainda resiste e
deixa marcas nos “filhos da crise” – a geração que chegou ao mercado quando as
oportunidades de trabalho tinham sumido.
No fim do ano passado, eram 4 milhões os jovens em todo o
País que estavam sem uma ocupação. O número de ocupados como informais também
cresceu mais entre esses brasileiros do que nas demais faixas etárias nos anos
recentes, de acordo com análise da consultoria LCA a partir dos dados da Pnad.
Com pouca experiência, esses jovens muitas vezes foram
empurrados para o mercado de trabalho mais cedo, quando o desemprego atingiu os
chefes de domicílio. A taxa de desocupação entre os principais responsáveis
pela família mais que dobrou entre o quarto trimestre de 2012, primeiro ano da
Pnad, e o fim do ano passado, indo de 3,5% para 7,4%, diz o economista Sérgio
Firpo, do Insper.
Fonte: Diário do Centro Mundo
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