Após o prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque (PT),
aderir formalmente à candidatura de Armando Monteiro ao Governo de Pernambuco
nessa segunda-feira, 3, o diretório estadual do PT decidiu abrir processo
disciplinar contra o administrador municipal. Aliados ao governador Paulo
Câmara (PSB), que tenta reeleição, os dirigentes petistas pernambucanos se
disseram surpresos com a atitude do correligionário. Para a Comissão Executiva
do PT, Duque tomou “um posicionamento individual, sem debater e sequer informar
à Direção Estadual”.
“Agrava a nossa surpresa, porque foi um posicionamento
individual do prefeito Luciano Duque, sem debater e sequer informar previamente
à Direção Estadual, quando ele e todos os petistas sabemos, ao se filiar, que
assumimos um compromisso com um partido que preza muito pela democracia
interna, pela nossa diversidade e pela nossa liberdade na defesa das opiniões,
mas que, também, tem como cláusulas pétreas o respeito às decisões colegiadas
finais de nossas instâncias partidárias e ao nosso Estatuto”, diz a decisão do
partido.
Sobre o apoio ao candidato do PSB, o diretório argumentou
que o pacto com os socialistas objetiva recompor a aliança histórica dos
partidos de centro-esquerda para derrotar a agenda que teria motivado o
impeachment de Dilma em 2016. Além disso, busca restaurar a democracia e
aumentar o conjunto das forças políticas, sociais e partidárias, em defesa da
luta contra a perseguição política e judiciária ao ex-presidente Lula.
Caso o partido julgue que houve infidelidade de Luciano
Duque, o prefeito pode até ser expulso da legenda. A informação é do Blog de Alvinho.
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