Uma reunião coordenada pela Secretaria de Agricultura e
Reforma Agrária do Estado (SARA) reuniu representantes de diversos órgãos
estaduais e municipais, com objetivo de discutir propostas visando intensificar
ações de combate às moscas-dos-estábulos. Participaram do encontro integrantes
da Adagro, IPA, CPRH, Semas, Apac, Polícia Militar, Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa) e secretarias municipais de agricultura,
bem como produtores.
Ao longo dos anos, Pernambuco vem realizando, por meio da
Adagro, vinculada à SARA, fiscalizações, vigilância e orientação nas
propriedades onde há maior ocorrência da doença nos animais. “Com a nova
proposta, o trabalho será ampliado, com o envolvimento de vários órgãos, para a
promoção de ações mais efetivas para que o Estado possa chegar mais fortemente
nas regiões atingidas, exigindo que as normas sejam cumpridas de acordo com a
legislação”, afirmou o secretário Wellington Batista, anunciado a criação de um
Grupo de Trabalho (GT) para elaboração e execução de projeto.
Em Pernambuco, as áreas mais afetadas pelas
moscas-dos-estábulos são as regiões da zona da Mata e Agreste, sobretudo nos
municípios de Bonito, Barra de Guabiraba, Sairé, Cortês e Amaraji. Como os
produtores utilizam a cama de aviário para a adubação, acabam atraindo as
moscas, que, com uma tromba em forma de agulha, sugam o sangue de animais,
principalmente cavalos e bovinos, ferindo-os e transmitindo diversas doenças.
Com uma picada dolorosa, acarreta perda de sangue e irrita
os animais, que ficam estressados e se tornam menos eficientes na digestão e
conversão de alimento em carne ou leite. As moscas podem espalhar uma série de
agentes que causam doenças ao gado como bactérias que provocam mastite e a
brucelose, ovos de alguns vermes intestinais, bicheiras e o vírus da febre
aftosa.
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