Até o dia 1º de outubro, 1.935 casos de sarampo foram
confirmados no Brasil – sendo 1.525 no Amazonas e 330 em Roraima. O Amazonas
contabiliza ainda 7.873 caso em investigação e Roraima, 101. Casos isolados
foram registrados em São Paulo (3), no Rio de Janeiro (18), Rio Grande do Sul
(33), em Rondônia (3), Pernambuco (4), no Pará (14), Distrito Federal (1) e em
Sergipe (4).
Ainda de acordo com a pasta, dez mortes por sarampo foram
confirmadas, sendo quatro em Roraima (3 estrangeiros e 1 brasileiro), quatro no
Amazonas (todos brasileiros, sendo 2 em Manaus e 2 no município de Autazes) e
dois no Pará (indígena e venezuelano).
Campanha
Balanço divulgado hoje (3) pelo ministério aponta que 97,7%
das crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos foram vacinadas contra o
sarampo, enquanto 97,9% receberam a dose contra a poliomielite. Até o momento,
15 estados atingiram a meta de 95% de cobertura para as duas vacinas.
Alerta
O Brasil tem até fevereiro de 2019 para reverter os surtos
de sarampo registrados em diversas áreas do país – sob pena de perder o
certificado de eliminação da doença, concedido pela Organização Pan-Americana
da Saúde (Opas) em 2016. O alerta foi feito pela assessora regional de
Imunizações da entidade, Lúcia Helena de Oliveira, durante a 20ª Jornada
Nacional de Imunizações, no Rio de Janeiro.
O critério adotado pela entidade para conferir transmissão
sustentada é que o surto se mantenha por um período superior a 12 meses. As
autoridades sanitárias brasileiras, portanto, correm contra o tempo, já que os
primeiros casos da doença no Norte do país foram identificados no início do
ano.
“Sabemos que os casos no Brasil são de importação,
lamentavelmente, pelas condições de saúde em que vive a Venezuela. Mas só
estamos tendo casos de sarampo no Brasil porque não tínhamos cobertura de
vacinação adequada. Se tivéssemos, esses casos viriam até aqui e não
produziriam nenhum tipo de surto”, destacou a assessora da Opas. (Agência Brasil)
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