Fernando Haddad usou sua conta no Twitter para destacar o
seu otimismo com o segundo turno contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).
"Quem saiu dos 4% de intenções de voto para saltar aos 42% também vai
chegar aos 50%. Temos duas semanas de trabalho para conseguir esses 8%",
disse Haddad. Ele escreveu fazendo referência à pesquisa Datafolha,
divulgada na noite desta quarta-feira (10), na qual ele tem 42%.
Em outro tuíte, acusou Bolsonaro por fugir aos debates:
"Eu sou leigo, mas me parece contraditório uma pessoa poder dar uma
entrevista que é um debate com jornalista e não poder debater com um
adversário. Eu penso que o Brasil merece um debate", acrescentou.
Nas redes sociais, Bolsonaro afirmou que, após um novo
exame a que será submetido no dia 18, deverá ser liberado pelos médicos para os
debates e demais atividades de campanha. "[Para] quem acha que estou
fugindo de debates, estou cuidando da minha saúde. Não adianta eu debater, ter
uma recaída e voltar para o hospital", disse.
Foi divulgada nesta manhã mensagem de Lula afirmando ter
certeza que o Brasil pode melhorar se "governado por alguém que goste do
povo, que convive com o povo, alguém que ouça o povo".
"Eu não tenho dúvidas disso, é nisso que eu acredito e
quero dedicar o resto de tempo que eu tenho na minha vida para provar que essas
coisas podem acontecer e o Brasil poderia ser diferente", falou Lula.
"Eu tive o prazer de viver nesse país um momento de
maior autoestima do nosso povo. As pessoas acreditavam, as pessoas sonhavam, as
pessoas tinham emprego, as pessoas tinham aumento de salário, as pessoas
sonhavam em estudar. Tudo isso foi possível criar. Agora me parece que nada é
possível, eu penso que nós precisamos voltar a ter autoestima nesse país,
acreditar no Brasil, acreditar no potencial do Brasil, acreditar que é possível
o Brasil ser diferente. Ele já foi, ele melhorou", acrescentou.
De acordo com o ex-presidente, "o problema do
Brasil hoje é que as pessoas estão com a autoestima muito baixa porque a
economia está muito ruim. Há uma desagregação, sabe, do ânimo da sociedade por
conta do desemprego". "As pessoas ainda estão muito preconceituosas,
ou seja, a autoestima está muito baixa. Ou seja, nós temos um governo que não
representa nada, absolutamente nada, nós temos um Congresso desacreditado, que
está desmontando conquistas que os trabalhadores conquistaram há tanto tempo
atrás", disse. "Menos ódio, mais amor!".
Fonte: 247.com
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