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Estadão Conteúdo
Ricardo Brandt
O ex-presidente da Previ Ricardo Flores afirmou, em nota,
que as acusações feitas contra ele na delação premiada do ex-ministro Antônio
Palocci são "rigorosamente falsas".
Em delação à Polícia Federal, Palocci relatou suposta
atuação criminosa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para viabilizar o
projeto de nacionalizar a indústria naval e arrecadar recursos para
"quatro ou cinco" campanhas do PT - em especial, a primeira eleição
de Dilma Rousseff, em 2010 -, à reboque da descoberta do pré-sal.
Segundo Palocci, Lula e Dilma teriam determinado
indevidamente a cinco ex-dirigentes dos fundos de pensão do Banco do Brasil
(Previ), da Caixa Econômica Federal (Funcef) e da Petrobras (Petros), indicados
aos cargos pelo PT, que capitalizassem o "projeto sondas".
Na delação, cinco ex-dirigentes são citados: Sérgio Rosa e
Ricardo Flores (Previ), Guilherme Lacerda (Funcef) e Wagner Pinheiro e Luís
Carlos Affonso (Petros). "Afirmo que as acusações apresentadas são
rigorosamente falsas. Não se sustentam à luz dos fatos e serão desmascaradas e
descobertos a que interesses escusos atendem", declarou Ricardo Flores.
A Funcef também emitiu nota após a divulgação do conteúdo
da delação afirmando que contribui para a aprovação de provas em auxílio à
Polícia Federal e ao Ministério Público Federal.
COM A PALAVRA, RICARDO FLORES
"Em respeito aos leitores do Estadão repudio mais uma
vez, indignado, a citação de meu nome por Antônio Palocci em acusações tão
absurdas e maledicentes que me obrigam a imediatamente processá-lo
criminalmente por calúnia, e responsabilizá-lo por danos à minha imagem e
reputação construída ao longo de anos de trabalho.
Afirmo que as acusações apresentadas são rigorosamente
falsas. Não se sustentam à luz dos fatos e serão desmascaradas e descobertos a
que interesses escusos atendem.
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