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Imagem Internet |
Do UOL, em São Paulo
A presidência de Jair Bolsonaro (PSL) é considerada
"ótima ou boa" por 34% dos brasileiros. Essa é a pior avaliação para
um terceiro mês de um presidente estreante (ou seja, desconsiderando os
segundos mandatos) nos últimos 24 anos, mostra pesquisa do Ibope divulgada
hoje.
Segundo o Ibope, que ouviu 2.002 pessoas entre 16 e 19 de
março, Bolsonaro é menos bem avaliado agora do que foi Fernando Henrique
Cardoso (PSDB) em 1995, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2003 e Dilma Rousseff
(PT) em 2011.
Levando-se em conta os segundos mandatos, os 34% de
avaliação positiva de Bolsonaro o colocam à frente de Fernado Henrique após à
reeleição (22% em março de 1999) e do segundo mandato de Dilma (12% em março de
2015), mas atrás de Lula em março de 2007 (49%).
Segundo a pesquisa, 34% das pessoas ouvidas acham que o
governo Bolsonaro é "regular", e quase um quarto (24%) avalia a
gestão Bolsonaro como "ruim ou péssima".
Queda em relação ao início do governo
O Ibope também diz que houve uma queda de 15 pontos na
avaliação positiva do governo, e subiu 13 pontos o percentual de entrevistados
que avaliam o governo negativamente desde o início do ano.
A confiança dos brasileiros no presidente também sofreu
alterações desde o começo do governo.
Em janeiro, a maioria dos entrevistados (62%) dizia confiar
em Bolsonaro, enquanto 30% das pessoas não confiavam e outros 6% preferiram não
opinar.
Veja alguns outros dados estipulados pela pesquisa Ibope
divulgada hoje:
Ricos e brancos avaliam melhor Bolsonaro: 49% dos que
ganham mais de cinco salários mínimos avaliam positivamente o governo, o melhor
índice entre os entrevistados; avaliação positiva também é maior entre os que
se declaram brancos: 42% classificam como positivo o governo.
Nordeste lidera retração: 23% dos moradores da região
classificaram o governo como bom ou ótimo na pesquisa de março; em relação a
janeiro, houve uma queda de 19 pontos percentuais. Os moradores do Nordeste
também são os que mais desaprovam a forma de o presidente governar: 49% não
compactuam com a maneira Bolsonaro fazer política.
Evangélicos são os que mais confiam em Bolsonaro: Segundo o
Ibope, 56% dos entrevistados que se identificam com a religião evangélica dizem
confiar no presidente, o maior número entre os 31 segmentos avaliados.
Cidades das periferias têm grande aumento na avaliação
negativa: Entre a pesquisa do Ibope em janeiro e a divulgada hoje, houve um
aumento de 21 pontos percentuais entre os entrevistados que residem nas cidades
das periferias brasileiras. 8% avaliavam como ruim ou péssima em janeiro,
passando para 19% em fevereiro e chegando a 29% em março.
A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para
mais ou para menos.
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