Seis ex-ministros da Educação divulgaram hoje um manifesto
em que afirmam que os bloqueios aplicados na área da educação pelo governo do
presidente Jair Bolsonaro (PSL) podem ter efeitos "irreversíveis" e
"até fatais".
"Contingenciamentos ocorrem, mas em áreas como
educação e saúde, na magnitude que estão sendo apresentados, podem ter efeitos
irreversíveis e até fatais. Uma criança que não tenha a escolaridade necessária
pode nunca mais se recuperar do que perdeu", diz o documento, que foi
assinado pelos ex-ministros José Goldemberg (governo Collor), Murílio Hingel
(governo Itamar Franco), Cristóvam Buarque (governo Lula), Fernando Haddad
(governo Lula), Aloizio Mercadante (governo Dilma) e Renato Janine Ribeiro
(governo Dilma).
Para o ex-ministro Goldemberg, o documento representa um
consenso entre os antigos chefes da pasta da Educação, que vem de diferentes
partidos. Segundo ele, o governo atual vem tomando "medidas de caráter
completamente alheios ao que se entende por educação".
A carta diz ainda que o atual governo trata a educação como
ameaça. "Numa palavra, a educação se tornou a grande esperança, a grande
promessa da nacionalidade e da democracia. Com espanto, porém, vemos que, no
atual governo, ela é apresentada como ameaça." (Uol)
Nenhum comentário:
Postar um comentário