As regiões Nordeste e Sudeste registram as maiores taxas de
trabalho infantil no país. Respectivamente, 33% e 28,8% dos 2,4 milhões de
meninas e meninos trabalhando. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE-2016). Em termos absolutos, os estados de São Paulo (314
mil), Minas Gerais (298 mil), Bahia (252 mil) e Maranhão (147 mil) ocupam os
primeiros lugares no ranking. Nas outras regiões, ganham destaque os estados do
Pará (193 mil), Paraná (144 mil) e Rio Grande do Sul (151 mil).
Nesta quarta-feira (12), Dia Mundial de Combate ao Trabalho
Infantil, a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude
(SDSCJ) promoveu uma caminhada em Olinda, com saída na Praça do Carmo. No dia
28, a ação é articulada para a Estação Central do Metrô no Recife, com a
campanha Trabalho não é coisa de criança.
Durante todo o mês, também serão realizadas atividades de
orientação e capacitação nos dias 12, 13, 26 e 27 nas cidades de Machados,
Lagoa de Itaenga, Vitória de Santo Antão e Timbaúba, respectivamente. Nos
encontros municipais, serão debatidos o conceito do trabalho infantil, os mitos
e verdades e as causas e consequências da violação, além de ações estratégicas
do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI).
Com os festejos juninos, a SDSCJ também vai atuar nos polos de festa através do
programa Atenção Redobrada, que desenvolve ações de prevenção, articulação,
sensibilização e enfrentamento ao trabalho infantil, à exploração sexual, o
consumo de substâncias psicoativas e a venda de bebidas alcoólicas.
O encerramento das atividades do mês de combate ao trabalho infantil acontece
no dia 28, na Estação Central do Metrô no Recife. No local, técnicos estaduais
irão distribuir panfletos educativos, além de alertar e orientar a população
sobre o conceito do trabalho infantil, os malefícios da violação e as formas de
denúncia. (Diário de Pernambuco)
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