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quarta-feira, 12 de junho de 2019

Novos promotores de Justiça escolhem suas Comarcas, entre as cidades estão Carnaíba, Flores e Tabira


O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) convocou 16 novos promotores de Justiça para a escolha das cidades em que vão atuar após a posse no cargo, que será realizada no próximo 18/06, no Centro Cultural Rossini Alves Couto. As cidades de Serrita, Moreilândia, Trindade, Ipubi, Terra Nova, Salgueiro, Cabrobó, Carnaíba, Tabira, Buíque, Inajá, Mirandiba, Floresta, Tacaratu, Flores e Custódia receberão o reforço dos promotores para o enfrentamento da criminalidade, fortalecimento dos Direitos Humanos e promoção da cidadania.

Os novos promotores compareceram à sede do órgão e foram recebidos pelo procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu Barros; pelo secretário-geral do MPPE, Maviael Souza; pelo chefe de Gabinete, Paulo Augusto de Freitas; pela ouvidora-geral do MPPE, Selma Barreto; e pela assessoria técnica em Matéria Criminal; Christiane Roberta Farias Santos. Antes de começar a atuar nas cidades, os novos membros ainda passarão por algumas etapas como o exame médico, posse e, após isso, o curso de formação, que consiste em uma capacitação sobre o funcionamento do MPPE, suas atribuições e os principais desafios do cargo.

“Em dois anos e meio conseguimos nomear 77 novos membros, reduzindo o déficit de profissionais em todo o Estado. Fizemos um grande esforço Institucional e hoje chegamos ao menor índice de ausência de promotores de Justiça no Estado. Nosso quadro de membros nunca esteve tão completo”, disse o procurador-geral de Justiça. Para garantir a entrada dos novos membros, o MPPE procedeu uma série de ações de contingenciamento a fim de reforçar o orçamento com os valores necessários para o cumprimento do cronograma de pagamento de salários.

O procurador-geral incentivou os novos membros a interagirem mais com a sociedade, desenvolvendo ações que respondam às principais demandas das cidades em que vão atuar. “O promotor de Justiça deve dialogar com o cidadão, acolhendo seus pleitos e trabalhando para o desenvolvimento de projetos de caráter extrajudicial que possam resgatar a cidadania e transformar o cotidiano das pessoas”, reforçou Dirceu Barros.

O chefe de gabinete também expressou a sua satisfação com a conclusão de mais uma etapa. “A chegada dos novos promotores simboliza o crescimento da atuação ministerial, com a redução no déficit de promotorias e o fortalecimento da Instituição. Estamos em um momento em que estamos construindo um novo Ministério Público, mais democrático, mais moderno e mais presente na vida do pernambucano”, disse o chefe de Gabinete da instituição, Paulo Augusto de Freitas.

Já o secretário-geral do MPPE ressaltou que a carreira de promotor é uma jornada difícil e gratificante, lembrando que os membros do MP são agentes de transformação social. “Servir à sociedade é a principal função do promotor de Justiça. Precisamos atuar com responsabilidade e compromisso. Temos a possibilidade de transformar a vida de muitas pessoas, pois mesmo nos processos mais simples estamos modificando realidades”, disse Maviael Souza. Ele ainda desejou sucesso aos futuros promotores e salientou que eles representam uma oxigenação para toda a Instituição.

Promotores - Para a nova promotora de Justiça, Andrea Griz de Araujo, que irá para a cidade de Serrita, essa é uma oportunidade de auxiliar com as demandas da localidade. “Quero colaborar com a sociedade, diminuindo a criminalidade, trazendo mais igualdade social e pretendo ver junto à comunidade quais as principais demandas para atuar com projetos extrajudiciais”, afirmou ela.

Ex-juíz no Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), Romero de Melo Filho está voltando ao seu Estado de origem e irá desempenhar suas atividades de promotor na cidade de Tabira. “Defendo o acordo de não persecução penal como um importante instrumento para que seja possível fazer Justiça e resolver as contendas da comunidade. Quando estava no Pará, ao lado do Ministério Público daquele Estado, organizamos um mutirão em que conseguimos evitar que 200 inquéritos se tornassem ações penais. Reduzimos o volume de trabalho e conseguimos trazer solução rápida aos crimes de pequena monta”, disse ele. (MPPE)

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