A conta de luz está mais cara, a partir desta segunda-feira
(1º), por causa da bandeira tarifária utilizada como referência nas contas
deste mês ser a amarela. Com a medida, as cobranças terão um acréscimo de R$
1,50 para cada 100 quilowatts-hora consumidos, segundo a Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel), em comunicado divulgado na última sexta-feira (28).
O adicional retorna às contas após a autoridade reguladora
ter definido bandeira verde em junho, situação em que não é cobrado acréscimo
nas contas. No comunicado, a Aneel justificou a bandeira amarela pelo fato de
julho ser um mês “típico da seca nas principais bacias hidrográficas do país”.
“A previsão hidrológica para o mês sinaliza vazões abaixo
da média histórica e tendência de redução dos níveis dos principais
reservatórios. Esse cenário requer o aumento da geração termelétrica, o que
influenciou o aumento do preço da energia (PLD) e dos custos relacionados ao
risco hidrológico (GSF) em patamares condizentes com o da Bandeira Amarela”,
justificou a agência.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado, de acordo com
a Aneel, para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia
elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias tem três cores, a verde, a
amarela e a vermelha (nos patamares 1 e 2), que indicam se a energia custará
mais ou menos em função das condições de geração.
O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em
conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico e o preço da energia.
Os recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são
repassados às distribuidoras de energia para compensar o custo extra da
produção de energia em períodos de seca. Por Agência Brasil.
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