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Do UOL, em São Paulo
Algumas regras da reforma da Previdência foram aliviadas pelo relator Samuel Moreira (PSDB-SP) e o plenário da Câmara. Em termos de economia de recursos, o afrouxamento do cinto, porém, foi maior para servidores públicos do que para trabalhadores da iniciativa privada, proporcionalmente.
Algumas regras da reforma da Previdência foram aliviadas pelo relator Samuel Moreira (PSDB-SP) e o plenário da Câmara. Em termos de economia de recursos, o afrouxamento do cinto, porém, foi maior para servidores públicos do que para trabalhadores da iniciativa privada, proporcionalmente.
A participação dos trabalhadores privados no corte de
gastos aumentou cinco pontos percentuais, de 65% para 70%, enquanto a dos
servidores caiu um ponto, de 18% para 17%. Especialista critica esse
desequilíbrio (veja no fim deste texto).
Na proposta enviada pelo governo de Jair Bolsonaro ao
Congresso em fevereiro, a maior parte da economia prevista já era com o
endurecimento das regras do RGPS (Regime Geral de Previdência Social), que
atende trabalhadores da iniciativa privada.
A proposta original previa que o setor privado
representasse 65% e os servidores, que estão no RPPS (Regime Próprio de
Previdência Social), 18% da economia total, da seguinte forma:
Total economizado: R$ 1,24 trilhão
Participação dos privados: R$ 807,9 bilhões (65%)
Participação dos servidores: R$ 224,5 bilhões (18%)
Com o texto aprovado em primeiro turno, essa diferença
aumentou, conforme divulgou o Ministério da Economia na quinta-feira (18).
Total economizado: R$ 933,5 bilhões
Participação dos privados: R$ 654,7 bilhões (70%)
Participação dos servidores: R$ 159,8 bilhões (17%)
Esses números levam em conta apenas mudanças nas
aposentadorias de servidores da União, e não dos estados e municípios, que
ficaram de fora da reforma.
O total de economia prevista não inclui apenas os dois
regimes, mas também mudanças em outros benefícios e receitas, como abono do
PIS, no BPC e no aumento do imposto CSLL para os bancos.
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