A governadora em exercício, Luciana Santos, deu o pontapé
inicial de um processo de escuta à sociedade, para a construção de um plano
para a geração de emprego e renda para as mulheres pernambucanas. Na tarde
desta segunda-feira (09), representantes do setor produtivo e do governo
trocaram informações e experiências, no primeiro fórum de diálogo do Pernambuco
por Elas, uma iniciativa que visa reunir propostas e esforços pela inserção
justa e cidadã das mulheres no mundo do trabalho.
“É essa escuta que vai viabilizar um projeto eficaz, que
pode resultar, a princípio, em um plano de ação para gerar emprego para
mulheres e, em um segundo momento, quem sabe, virar política pública. Temos uma
grande maioria de mulheres no setor de serviços e uma série de profissões com
marca eminentemente feminina, mas a mulher pode estar na indústria, na área de
tecnologia da informação, onde ela quiser”, defendeu a governadora em
exercício.
Ela lembrou que a autonomia financeira da mulher é um dos
eixos para o combate à violência de gênero e ao machismo e destacou
experiências exitosas, no sentido de maior equidade de gênero no ambiente de
trabalho, como é o caso da Accenture, que está entre as melhores empresas para
mulheres trabalharem no Brasil.
“Estamos colhendo propostas, analisando casos de sucesso e
pensando iniciativas inovadoras. Vamos construir um plano para Pernambuco, que
já é o Pernambuco das águas, o Pernambuco da educação e também vai virar o
Pernambuco das mulheres”, disse.
A secretária da Mulher, Sílvia Cordeiro, ressaltou o papel
feminino para a economia. De acordo com ela, estudos comprovam que, se as
oportunidades chegassem para elas, o PIB do país quase dobraria. Apontou, por
exemplo, a importância das creches para que possa haver a inclusão feminina no
mundo produtivo. “Nesse momento de ultraliberalismo, potencializar a inclusão
das mulheres na economia, é inovador”, afirmou.
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