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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Primeiro caso suspeito de coronavírus na Paraíba é investigado pela SES


O primeiro caso suspeito de coronavírus (Covid-19) na Paraíba está sendo investigado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). O caso foi notificado na terça-feira (25), conforme nota divulgada pelo órgão nesta quarta-feira (26). O paciente, um homem paraibano de 59 anos, está internado no Hospital Clementino Fraga, em João Pessoa. Segundo o secretário de Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, o teste preliminar para a doença foi feito e o resultado deve ser divulgado em até 48 horas.

Conforme nota da SES, o paciente esteve no Norte da Itália entre os dias 14 e 23 de fevereiro, e chegou no Brasil na segunda-feira (24), em um voo internacional com destino a Recife. O voo não foi o mesmo do paciente de São Paulo que é o primeiro caso confirmado da doença no país. O homem é morador da capital paraibana e segundo a secretaria, começou a apresentar sintomas como tosse, febre e coriza ainda durante a viagem.

O homem buscou atendimento médico por conta própria e realizou o atendimento assistencial e a coleta para exame acompanhado por familiares, ainda na terça-feira. As amostras foram encaminhadas para o Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba (Lacen) e a notificação para o Ministério da Saúde foi realizada. Conforme protocolo do ministério, o paciente está sendo tratado para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), enquanto aguarda a confirmação ou descarte de coronavírus. O quadro de saúde dele apresentou melhoras desde a internação, segundo a SES.

O Complexo de Doenças Infectocontagiosas Clementino Fraga, onde o paciente está internado, é uma unidade preparada para atender casos suspeitos de coronavírus, conforme plano estadual para notificação e assistência divulgado pela SES em janeiro. Qualquer caso que se encaixe no perfil deve ser transferido para o hospital.

Além do Clementino Fraga, o Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), também em João Pessoa, está apto para atender casos suspeitos exclusivamente em pacientes da pediatria. (Por G1 PB)

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