Por: Agência Brasil
Governadores de 26 estados se reuniram nesta quarta-feira
(25), por videoconferência, para discutir ações emergenciais em meio à
disseminação do novo coronavírus (covid-19) no país. Eles pediram medidas como
a suspensão do pagamento de dívidas e empréstimos com a União e bancos públicos
federais e a imediata aprovação do Projeto de Lei Complementar 149/2019,
conhecido como Plano Mansueto, que implementa um novo programa de auxílio
financeiro a estados e municípios.
O encontro ocorreu após os governadores terem se reunido,
em grupos separados, com o presidente da República e ministros, também por
videoconferência, nos últimos três dias. Apenas o governador do Distrito
Federal, Ibaneis Rocha, não participou da reunião de hoje.
Eles reivindicaram também mais apoio do governo federal
para a aquisição de equipamentos e insumos necessários à preparação de leitos
hospitalares. "Precisamos de uma estrutura adequada, temos poucos leitos
de UTI [unidades de Terapia Intensiva]. A gente precisa de mais teste para o
coronavírus", disse o governador de Rondônia, Marcos Rocha.
Prefeitos
Os integrantes da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), que
inclui 406 municípios com população de mais de 80 mil habitantes, divulgaram
nesta quarta-feira posicionamento sobre as manifestações do presidente Jair
Bolsonaro no pronunciamento exibido em rede de rádio e TV nesta terça-feira
(24). No documento, os gestores defendem que “resguardar a vida das pessoas,
dos cidadãos brasileiros é o objetivo máximo de quem tem responsabilidade de
liderar, seja nos municípios, nos estados e ainda mais no país”.
Os prefeitos relataram que não tiveram acesso a
equipamentos de proteção individual (EPIs) que seriam disponibilizados pelo
governo federal e que os R$ 8 bilhões, fracionados em quatro meses, destinados
à área de saúde nos estados e municípios, ainda não foram pagos. Na nota, eles
pedem a “necessária e constitucional liderança do governo federal no
enfrentamento dessa pandemia”.
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