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terça-feira, 14 de abril de 2020

PE tem 17 novos óbitos; bebê de 7 meses está entre as vítimas


Nesta segunda-feira (13), Pernambuco registrou mais um recorde diário de doentes e de mortes. Foram confirmados mais 194 novos casos da Covid-19. Com isso, o estado totaliza 1.154 ocorrências do novo coronavírus. Desses, 708 estão em isolamento domiciliar e 287 internados, sendo 55 em UTI e 232 em leitos de enfermaria. Além disso, o novo boletim aponta 57 pacientes recuperados da doença. Foram confirmadas também mais 17 mortes, sendo 10 homens e sete mulheres, ocorridas entre os dias 4 e 12 deste mês. Os óbitos registrados no mais recente boletim epidemiológico são de pessoas do Recife, Paudalho, São José da Coroa Grande, Olinda, Paulista, Jaboatão dos Guararapes, Lagoa dos Gatos e Pombos. Os pacientes tinham idades entre 38 e 92 anos, além de um bebê de 7 meses. Agora, o estado totaliza 102 mortes pela Covid-19.

O menino de 7 meses que morreu era residente do Recife e tinha Síndrome de Down, hipertensão pulmonar e cardiopatia congênita, corrigida em fevereiro deste ano. De acordo com relato da família, ele apresentou febre, tosse e cansaço em 4 de abril. No dia 5, o bebê foi levado ao Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), na área central do Recife, onde o caso foi notificado e a coleta de material biológico foi realizada. No dia 8, a criança foi transferida para o Hospital Correia Picanço, no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife, e internado na UTI.

Também no dia 8 saiu o resultado positivo do bebê para Covid-19. No dia 9, o paciente foi entubado. Durante o tratamento, foram utilizados antibióticos, como azitromicina. Também foi feito uso da hidroxicoloroquina. A criança evoluiu para um quadro de choque séptico e morreu nesse domingo (12). O bebê passou a ser a vítima fatal mais jovem do estado. Até então, o paciente mais novo que veio a óbito no estado era um adolescente de 15 anos de São Lourenço da Mata. "A Covid-19 é uma doença atinge com maior gravidade pessoas que já tinham doenças anteriores. Não é comum ver crianças pequenas com formas graves, mas não ser comum não significa que não aconteça. Reforçamos mais uma vez que jovens não são invesciveis e que as medidas de isolamento são necessárias", afirmou o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia.
 Por: Anamaria Nascimento do Diário de Pernambuco.

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