Já foram liberados aproximadamente R$ 124 bilhões para a execução do programa - FOTO: Foto: Agência Brasil
O Banco Central pediu que a Casa da Moeda imprima
o correspondente a R$ 9 bilhões em cédulas e moedas até o fim de maio,
após a escassez de cédulas de dinheiro travar os pagamentos do auxílio
emergencial de R$ 600 a trabalhadores informais. As informações são da
Folha de S. Paulo.
A autoridade monetária monetária explica que o valor
corresponde ao adiantamento, mas a quantidade usual de dinheiro em circulação
contará ainda com a produção já programada.
Segundo apurado pela Folha, há risco de faltar cédulas
nos bancos para os saques feitos pelos beneficiários, embora o crédito
orçamentário esteja liberado.
Atraso
O calendário da segunda parcela do Auxílio Emergencial de
R$ 600 ainda não foi divulgado pelo governo, duas semanas após a data
originalmente anunciada para dar início ao pagamento, que deveria ter
acontecido entre os dias 27 e 30 de abril. De início, a terceira parcela estava
programada para ser paga entre os dias 26 e 29 de maio, mas também ainda não
ganhou nova data.
Desde então, nenhuma nova data foi apresentada. O anúncio
da divulgação do novo calendário foi sendo postergado. O ministério da
Cidadania chegou a informar que apresentaria as datas ainda em abril - que
depois passou a primeiros dias de maio.
Os balanços diários divulgados pela Caixa Econômica
Federal, banco responsável pelo pagamento, mostram que não há
novos repasses no programa desde o início de maio.
Pessoas que participam das discussões informaram à
reportagem que o problema não está relacionado a uma falta de orçamento do
governo, já que, até o momento, já foram liberados aproximadamente R$ 124
bilhões para a execução do programa. A falta de papel-moeda seria o principal
entrave.
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