O presidente Jair Bolsonaro confirmou, ontem, que o
governo vai prorrogar o auxílio emergencial por mais dois meses. No entanto, o
valor mensal do benefício de R$ 600 deve ser reduzido para R$ 300, se
prevalecer a opinião da equipe econômica. O presidente não esclareceu qual será
o novo valor, mas a diminuição da quantia, que tem ajudado trabalhadores
informais na pandemia do novo coronavírus, encontra resistência no Congresso
Nacional.
O valor de R$ 300 ganhou força nos cálculos do governo porque representa um
meio termo entre as propostas que buscam garantir o pagamento do auxílio
emergencial por mais um tempo, mas de uma forma que pese menos para os cofres
públicos. Segundo fontes do governo, tudo caminha nesse sentido. Porém, ninguém
garante que o valor esteja fechado.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse ontem que vê um risco na
redução do valor do benefício. Segundo ele, existe consenso entre os deputados
para manter a ajuda de R$ 600 por até três meses. E cobrou do governo uma
posição oficial a respeito da extensão do auxílio.
“A gente entende a preocupação do governo”, disse Maia, referindo-se ao impacto
que a medida teria no orçamento da União. “Mas gostaria de ter uma posição
oficial. Que o governo encaminhe a matéria e possamos fazer um debate
transparente”, disse. (Correio Braziliense)
Publicado por Blog do Ivonaldo Filho
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sexta-feira, 5 de junho de 2020
Auxílio emergencial: Guedes defende R$ 300, mas Congresso quer aumentar
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