O governo de Pernambuco divulgou, nesta quarta (15), o
protocolo para orientar a reabertura das instituições de ensino, fechadas na
pandemia. Uma das medidas previstas é a distância mínima de um metro e meio
entre alunos, profissionais e colaboradores, em todos os ambientes. Para
garantir isso os gestores devem reduzir a quantidade de estudantes nas salas e
até adotar rodízio.
Com o objetivo de evitar a disseminação do novo
coronavírus, as regras pretendem garantir o distanciamento social, além
assegurar mecanismos de proteção, monitoramento e comunicação da doença. O
documento foi lançado mesmo sem data para o reinício das atividades
presenciais.
O documento sugere, entre outras questões, a promoção de
diferentes intervalos de entrada, saída e alimentação. Tudo para evitar
aglomerações dentro das instituições. O conjunto de normas deve ser aplicado
para a educação básica, ensino superior e cursos livres (cursos de línguas,
cursos técnicos, qualificação profissional e outros).
O protocolo setorial também prevê o adiamento de todo e
qualquer evento presencial na escola e a suspensão das atividades esportivas
coletivas. Caberá às escolas, ainda segundo o documento, a orientação para
estudantes e trabalhadores sobre a necessidade de se evitar contatos próximos,
como apertos de mãos, beijos e abraços.
Os horários das refeições devem ser alternados e a escola
deve estabelecer o distanciamento de dois metros durante a alimentação dos
estudantes. Em coletiva de imprensa transmitida pela internet, o secretário de
Educação do estado, Fred Amâncio, disse que a data para implementação do plano
de retomada deverá ser definida até o fim de julho.
“Estamos, junto ao gabinete de enfrentamento à Covid-19,
acompanhando os números e esperamos, até o fim de julho, fazer a divulgação da
data de cada uma das etapas. Temos o protocolo setorial, um documento com
orientações pedagógicas, com reposição de aulas e recuperação e, por fim, o
plano executivo de retomada”, afirmou.
Em relação à higiene, é obrigatório o uso de máscara por
todas as dependências das unidades de ensino. Um dos aspectos ressaltados trata
de orientações específicas para as crianças de até 2 anos. A proteção deve ser
colocada em um saco plástico, por exemplo, na hora da refeição.
Segundo o secretário estadual de Saúde, André Longo, as
medidas são necessárias para garantir a segurança dos profissionais de
educação, alunos e familiares.
Fonte: G1PE
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