Dando continuidade à concessão de cestas básicas para grupos em situação de vulnerabilidade social, a Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) concluiu esta semana o primeiro ciclo de entrega de donativos para profissionais que atuam na área cultural do Estado e que estão com dificuldades em virtude da paralisação de atividades. Nessa nova remessa, foram concedidas 1.873 cestas.
Na relação de grupos beneficiados, estão profissionais da área técnica que atuam na montagem de espaços de festas, com 300 cestas, trabalhadores de circos, com 305 kits alimentares, da dança, com 125 cestas, profissionais da música, com 86, além de outras 1.057 que atuam na cultura popular, principalmente os vinculados aos festejos juninos, grupo mais atingido pelo isolamento social e com o cancelamento dos eventos do período.
De acordo com o secretário-executivo de Assistência Social, Joelson Rodrigues, o mapeamento dos profissionais ficou sob responsabilidade da Secretaria de Cultura do Estado, que identificou as demandas mais urgentes das diversas categorias. “Durante o período de pandemia, a Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, com a contribuição de outras pastas, conseguiu levar essa concessão aos segmentos mais vulneráveis. Já distribuímos mais de 185 mil cestas básicas para diversos municípios pernambucanos, além de Fernando de Noronha e de diversas categorias e segmento beneficiados, como guias de turismo, população LGBT, quilombolas e povos de terreiros”, afirma o gestor.
Assessor de Artes Circenses da Secult-PE, Jorge Clésio
pontua a importância do apoio aos profissionais da cultura, destacando que as
atividades artísticas e culturais continuam paralisadas, justamente pelo viés
de aglomeração que normalmente provocam. “Consideramos essa ação de
distribuição de cestas básicas da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança
e Juventude, em parceria com a Secretaria de Cultura e Fundarpe, de extrema
importância para o segmento de circos, especialmente dos circos itinerantes,
que estão isolados em função da pandemia. Esse isolamento prejudica bastante a
manutenção das atividades porque a lona do circo é local de residência, de
formação, de relações com comunidades e esse processo todo foi parado em função
da pandemia. O governo está cumprindo o seu papel de fazer a manutenção da
salvaguarda da escolha desses artistas de serem itinerantes, que ficam
vulneráveis, mas levam alegria para diversos lugares das cidades, onde maioria
das vezes não possuem equipamento cultural ou atividade artística”, avalia.
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