Os aeroportos Oscar Laranjeira, em Caruaru, no
Agreste, e Santa Magalhães, em Serra Talhada, no Sertão, vão ter que
esperar um pouco mais para começar a receber voos comerciais. Já
atrasados, os serviços nos aeródromos foram impactados pela pandemia do novo
coronavírus.
Em Serra Talhada, o aeroporto deveria ter começado a
operar desde julho, de acordo com uma previsão do Governo de Pernambuco atualizada
em novembro de 2019. Companhias aéreas que demonstraram interesse em operar
voos partindo do Recife para estes municípios também seguem aguardando. A Azul,
por exemplo, tem um hub na capital pernambucana e lançou nessa terça-feira (11)
uma nova empresa de aviação sub-regional, chamada Azul Conecta, para voar para
cidades menores.
A Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos
(Seinfra) informa que os projetos dos dois terminais do interior sofreram
alterações e estão sendo acompanhados de perto. O mesmo vale para as melhorias
previstas para o Aeroporto Governador Carlos Wilson, na ilha de Fernando
de Noronha. Através de nota, a secretaria informou que o projeto de engenharia
necessário para a contratação das obras de restruturação, divididas em duas
etapas, está em andamento em Serra Talhada.
A primeira parte contempla a adequação da faixa lateral
da pista, o sistema de drenagem e a cerca. A previsão de finalização é ainda
neste mês. Após esta etapa, o projeto será enviado para validação da Secretaria
Nacional de Aviação Civil (SAC). Depois disto, a Seinfra poderá lançar o edital
para viabilizar a contratação das obras para que o terminal possa receber voos
comerciais.
Até o fim deste ano, devem ser realizadas ainda ações de
ampliação da estrutura para criação de um novo terminal de passageiros, seção
contra incêndio e pátio de estacionamento de aeronaves. O serviço também de ser
submetido à SAC. Os recursos, em torno de R$ 20 milhões, estão garantidos.
No aeroporto de Caruaru, o Plano Básico de Zona de
Proteção de Aeródromos (PBZPA) foi concluído e encaminhado para certificação do
Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e do Centro Integrado de
Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindact). Apesar disto, não há
previsão para o término das adequações necessárias para a operação comercial.
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