O ex-vice de Barack Obama tem tido dificuldade para
conquistar o apoio dessa importante fatia do eleitorado que, pela primeira vez
na história dos EUA, deve superar os negros e se tornar a minoria étnica com
maior representação nas urnas -13,3%.
Historicamente, pessoas de origem latina tendem a votar
em candidatos democratas –71% delas escolheram Obama em 2012 e 66% optaram por
Hillary Clinton em 2016-, mas Biden aparece bem abaixo desse patamar em regiões
decisivas, o que tem preocupado os principais estrategistas de sua campanha.
O fraco desempenho entre latinos é um dos elementos que
fazem com que o democrata não consiga abrir uma grande vantagem sobre Trump em
estados-chave, como Flórida, Arizona e Texas, onde de 15% a 25% dos votantes
são de origem latina.
Na Flórida e no Texas, por exemplo, Biden registra menos
de 50% da preferência dos latinos, segundo pesquisas locais, enquanto no
Arizona sua performance melhora um pouco, ficando em torno de 60%.
Em 2016, Trump ganhou nos três estados por uma margem
pequena sobre Hillary, mas, neste ano, o democrata tenta virá-los para chegar à
Casa Branca.
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