Após vencer a resistência da oposição, a Câmara aprovou o projeto do novo marco legal do gás. Foram 351 votos a favor e 101 contra. O projeto tem como objetivo abrir a concorrência no setor e baratear o preço do gás. O texto segue agora para o Senado. Foi o que informou o Estadão.
O projeto é a aposta do governo para destravar investimentos de até R$ 43 bilhões e reindustrializar o País. Alinhado ao novo mercado de gás, programa do governo mais conhecido como "choque da energia barata", a proposta abre um setor que até pouco tempo era dominado pela Petrobrás. Os investimentos previstos irão assegurar projetos de expansão de infraestrutura de transporte, escoamento e armazenamento do gás.
A derrubada do monopólio permitie a grandes consumidores
comprar gás dos fornecedores que oferecerem melhores preços. O preço do gás
natural do Brasil é
alto na comparação com outros países, de US$ 12 a US$ 14 por milhões de BTUs
(unidade térmica britânica, na sigla em inglês), de acordo com dados
apresentados pelo ministro de Minas e Energia, Bento
Albuquerque, à Câmara dos Deputados. Nos Estados Unidos, por exemplo, o preço é de aproximadamente
US$ 3 e em países da Europa,
US$ 7.O combustível é matéria-prima de segmentos como siderurgia, vidros e
fertilizantes e ainda move usinas geradoras de energia elétrica.
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