O escritório de advocacia TozziniFreire, um dos maiores
do país, já começou a atender algumas das empresas interessadas na privatização
dos Correios – o nome das companhias permanece sob sigilo, por
enquanto.
“Para essas empresas, faz muito sentido adquirir a operação
da estatal porque elas já atuam, de alguma forma, no setor de logística”,
diz a advogada Claudia Elena Bonelli, sócia da área de infraestrutura do
TozziniFreire. Na visão do mercado, há fortes indícios de que a privatização deve
sair logo.
“O edital será publicado, sem muita sombra de dúvida, em
2021, então os interessados já estão correndo para fazer uma imersão no
processo e ter mais chance de ganhar a licitação”, afirma.
O escritório participou da concorrência lançada pelo
BNDES para fazer os estudos técnicos e econômicos sobre a desestatização dos
Correios. Os participantes também precisaram realizar uma imersão nos modelos
internacionais de sucesso de privatização de serviços postais. “Para entrar na
disputa, foi preciso fazer um mergulho profundo nas características do mercado,
em cases de privatização do serviço postal em outros países e na logística dos
Correios”, diz Bonelli.
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