Em resposta enviada nesta sexta-feira, 16, à Justiça
Federal da 1ª Região, onde uma ação popular foi movida contra o Ibama, o
ministro do Meio Ambiente, Ricardo
Salles, a União, o governo de Goiás e
a fabricante Rio Sagrado Industrial Química, o Ibama declarou que, no momento,
o plano está suspenso. O plano previa compra imediata e entrega em, no máximo,
48 horas, no Mato Grosso.
No processo, o Ibama declara que “não há qualquer
urgência no pedido deflagrado” pela ação judicial, porque a compra do produto
“encontra-se temporariamente suspensa para melhor análise e avaliação da
autarquia”. O órgão afirma ainda que foram pedidos “subsídios à área técnica”
para “apresentar os elementos necessários ao convencimento deste juízo”.
O plano de adquirir o produto sem licitação foi revelado pelo Estadão na terça-feira, 13. A reportagem mostra que o Ibama já estava com uma minuta de contrato pronta, com todos os dados do fornecedora do produto, para comprar os 20 mil litros do retardante, ao preço de R$ 684 mil. Esse produto químico, que é misturado à água e lançado por aviões sobre a vegetação, tem a propriedade de aumentar a capacidade de retenção do fogo. (Estadão)
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