Apresentados pelos respectivos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), as solicitações de apoio das forças federais visam “garantir o livre exercício do voto, bem como a normalidade da votação e da apuração dos resultados das eleições”. Segundo o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, as localidades que receberão apoio federal para garantir que o processo eleitoral transcorra de forma ordeira e tranquila, “apresentam histórico de conflitos em pleitos anteriores ou de conflitos entre facções criminosas, além de reduzido efetivo policial local e difícil acesso a algumas das localidades”.
E em um ofício enviado ao presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de
Goiás, desembargador Leandro Crispim, o Patriotas pede que forças federais de
segurança sejam enviadas a Luziânia para impedir aglomerações durante as
campanhas eleitorais do pleito municipal. No documento, o partido alega que as
forças estaduais, como a Polícia Militar, se sentem “intimidadas” pela presença
de autoridades na hora de fiscalizar.
“Considerando que as Forças de Segurança estaduais estão
se sentindo intimidadas ao cumprimento das determinações da Justiça Eleitoral,
seja em razão da participação do governador (chefe maior das forças), seja pelo
medo de eventuais represálias dos grandes grupos econômicos que atuam em
Luziânia e estão investindo vultuosos recursos na campanha eleitoral, em
descumprimento às decisões judiciais”, diz um trecho do documento. (Correio Braziliense)
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