Biden parece fortalecido pela contagem de votos no estado
da Geórgia, crucial na batalha pela presidência e onde o candidato democrata
agora supera Trump por alguns votos, de acordo com várias redes de televisão
dos EUA.
"Se contarem os votos legais, ganho facilmente. Se
contarem os votos ilegais, podem tentar nos roubar a eleição", disse o
presidente republicano em uma entrevista coletiva na Casa Branca na
quinta-feira, dois dias após a votação.
Trump repetiu essas afirmações em um tuíte na manhã desta
sexta-feira. Três dias depois de uma eleição tensa, na qual a pandemia de
covid-19 deu impulso à votação pelo correio, o fim da apuração dos votos em
estados altamente disputados pode determinar quem obterá o número mágico de 270
votos do Colégio Eleitoral necessários para ganhar.
Em sua terceira corrida à presidência, Biden se mostrou
confiante em sua vitória ao lado de sua companheira de chapa, Kamala Harris,
insistindo na quinta-feira em que os eleitores sejam pacientes e que o
resultado será conhecido "muito em breve".
"Continuamos nos sentindo muito bem sobre onde as
coisas estão. Não temos dúvidas de que, quando a contagem acabar, a senadora
Harris e eu seremos os vencedores", declarou o ex-vice-presidente de
Barack Obama de seu feudo em Wilmington, Delaware.
Biden, 77, somava pelo menos 253 votos eleitorais, de
acordo com as projeções da mídia dos EUA, e 264 se o Arizona for incluído, onde
a Fox News e a agência AP projetaram sua vitória.
Trump, de 74 anos, tinha 214 e, embora sua reeleição ainda
seja possível, suas chances diminuem à medida que a contagem avança.
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