Nesta sexta, o prefeito eleito do Recife, João Campos (PSB), comentou, em entrevista à “Revista Veja” nesta sexta-feira (11), sobre o apoio a Ciro Gomes na disputa de 2022 pelo Palácio do Planalto. “Construímos juntos uma tática eleitoral para 2020, com alianças pelo Brasil, mas não ficou nada acertado para 2022”.
Na mesma entrevista, o socialista disse não acreditar em
sequelas na relação com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após a
ofensiva contra nomes nacionais do partido ligados ao petista na campanha do
segundo turno no Recife.
Em 2018, o PSB declarou neutralidade na eleição
presidencial após acordo com o PT. Os petistas tiraram a candidatura de Marília
Arraes ao governo de Pernambuco, favorecendo a tática eleitoral de Paulo
Câmara; o PSB retirou Márcio Lacerda na disputa pelo Governo de Minas Gerais e
declarou apoio a Fernando Pimentel (PT) – que não se reelegeu – e, por fim, o
PSB não subiu no palanque de Ciro Gomes e ficou neutro no plano nacional, como
queria o PT nos bastidores.
Apesar disso, o PSB de Pernambuco apoiou a postulação de Fernando
Haddad para presidente.
Sobre a avaliação em relação ao cenário para 2022 a
partir do resultado das urnas nas eleições municipais de 2020, o prefeito
eleito do Recife afirmou que a maior parte população não quer bolsonarismo nem
o petismo.
“Ainda é cedo, mas as urnas mostraram que a maior parte
da população está num terreno que não é o bolsonarismo nem o petismo. O PT não
venceu em nenhuma prefeitura de capital, e a polarização que marcou 2018 sai
enfraquecida. O campo do meio ganhou força. A questão agora, para nós, da
centro-esquerda, é justamente tentar nos unir”, disse. (Blog do Jamildo Melo)
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