A alternativa foi a saída encontrada pelo governo,
segundo uma fonte da cúpula, para o fim do auxílio, já que não se trabalha com
a extensão do benefício emergencial para 2021. A medida, no entanto, manterá
sem cobertura boa parte dos trabalhadores informais que sacaram o benefício
emergencial durante a pandemia, chamados pelos ministro Paulo Guedes de
"40 milhões de invisíveis".
Para melhorar a situação desses informais que não estarão
em programas assistenciais, o governo também aposta em medidas de inserção
no mercado de trabalho, como, por exemplo, a Carteira Verde e Amarela, que
desburocratiza e barateia contratações.
A criação de um programa mais robusto, Renda Cidadã, ou
Renda Brasil, ainda pode ser discutida pelo Congresso, mas ainda não há um desenho
para o novo programa. O presidente Bolsonaro não aceitou propostas que mexeriam
em outros benefícios para criar o novo programa e prometeu "cartão
vermelho" para quem tocasse no assunto. (R7)
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