Os resultados de eficácia são baseados na análise de
dados de 43.448 participantes dos estudos na Argentina, Brasil, África do Sul e
Estados Unidos. Destes, 21.720 receberam a vacina e 21.728 receberam o placebo.
A vacina foi administrada em duas doses, no intervalo de 21 dias entre elas.
A eficácia foi determinada pelo número de casos de
Covid-19 registrados entre os voluntários sete dias após a aplicação da segunda
dose. Embora o estudo não tenha sido desenhado para avaliar a eficácia da
vacina após apenas uma dose, concluiu-se que após a aplicação da primeira dose
a vacina já mostrou-se 52% eficaz.
No período analisado, foram confirmados 170 casos de
Covid-19 entre os participantes: 8 entre aqueles que receberam a vacina e 162
entre os voluntários que receberam o placebo. Dos dez casos graves da doença,
nove ocorreram no grupo placebo e apenas um no grupo da vacina.
A vacina foi considerada segura, com efeitos colaterais de
curto prazo, em especial dor leves a moderada no local da injeção, fadiga e dor
de cabeça. A incidência de eventos adversos graves foi baixa e semelhante nos
grupos da vacina e do placebo. Não houve óbitos em nenhum dos grupos.
Esses dados haviam sido revelados pela farmacêutica há algumas semanas, mas só agora foram publicados em um periódico científico e revisados por outros especialistas. É a segunda vez que um laboratório publica dados referentes aos resultados dos estudos fase 3 de uma vacina contra a Covid-19 em uma revista científica. Na terça-feira, 8, a Oxford e AstraZeneca também publicaram resultados na The Lancet. Fonte: VEJA
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