A cifra estimada equivale a 5,9% do Produto Interno Bruto
brasileiro. Supera em 48% a expectativa do governo. Inclui isenção de lucros
(R$ 58,9 bilhões), não implantação do imposto sobre as grandes fortunas (R$ 58
bilhões) e Refis (R$ 22 bilhões).
Do total, R$ 315,4 bilhões são considerados como um
privilégio pela Unafisco. A cifra é 1,5% menor do que em 2020, impulsionado
pela retração econômica. A associação considera 54 itens como privilégios. Os
10 maiores são 78% do valor total previsto para 2021.
R$ 141 BILHÕES JUSTIFICADOS
A Unafisco avalia que algumas isenções trazem benefícios
sociais ou econômicos. Parte da renúncia do Simples Nacional, da cesta básica e
das despesas médicas estão na lista.
No caso do Simples Nacional, foi considerado como justo
os gastos relativos às empresas com receita inferior a R$ 1,2 milhão. Já a
desoneração da cesta básica e dos medicamentos não se configura como privilégio
tributário naquela parcela de contribuintes do Bolsa Família.
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