Segundo o levantamento, o combate ao desemprego é
considerado prioritário por 41% dos entrevistados. Dentro da margem de erro, a
preocupação com a saúde aparece em segundo lugar, com 39%.
Completam as cinco primeiras colocações o combate à
corrupção (35%), a melhoria da qualidade da educação (34%) e o combate à
violência e à criminalidade (25%). Cada entrevistado podia escolher três itens,
o que leva a uma soma dos percentuais superior a 100%.
Na avaliação da CNI, o encolhimento da economia no ano
passado e a continuidade da pandemia de covid-19 justificam a preocupação com o
desemprego. A entidade defende a vacinação em massa da população para garantir
a retomada da economia com ganhos na saúde e no emprego. Para a confederação,
somente a vacinação permite o retorno seguro dos brasileiros à rotina, a
recuperação do mercado consumidor e a volta à normalidade na produção.
Diferenças regionais
Em relação ao emprego, a pesquisa apontou que a questão
preocupa principalmente os moradores das regiões Norte e Centro-Oeste, onde o
item foi considerado prioritário por 52% dos entrevistados. Na divisão por
faixa de renda, a preocupação é maior entre as famílias que recebem até um
salário mínimo, com 44%.
No Norte e no Centro-Oeste, o combate à corrupção ficou
em segundo lugar, com 45% das citações. Em seguida vieram educação e
saúde, empatados com 40%, e segurança pública (38%). No Nordeste, 39%
consideram que a promoção do emprego deve ser prioridade, seguido de saúde
(35%), educação (34%), combate à corrupção (29%) e segurança (25%).

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