O Dia Internacional da Dança será comemorado nesta quinta
(29) com um evento on-line no YouTube da Secult-PE. A programação traz
apresentações artísticas pré-gravas e exibidas em primeira mão nas
transmissões, exibição de gravações enviadas por pessoas envolvidas com a dança
em Pernambuco e rodas de conversa sobre o tema. O dia termina com a Mostra Brasileira
de Dança e apresentação da peça coreográfica "Arreia", de Íris e Iara
Campos. O acesso é livre e gratuito a partir das 15h.
A abertura vai contar com a participação do secretário de
Cultura de Pernambuco, Gilberto Freyre Neto, Maria Paula Costa Rêgo, que é
assessora de Dança da Secult-PE, Alan Leite, diretor da Cia Aje de Dança, e
Sérgio Galdino, assessor de Dança da Prefeitura do Recife.
A primeira atração do evento vai ao ar às 15h30. “TRAÇOS,
Nossa Dança!”, acontecerá em quatro atos, sempre entre uma ação e outra,
trazendo o conjunto editado de vídeos enviados anteriormente por pessoas que
ocupam o território da dança pernambucana. As demais exibições estão marcadas
para 17h, 18h e 19h20.
Antes disso, entre 16h e 17h, a mesa “Reverberações de
uma formação técnica em dança” vai reunir Zé Manoel Sobrinho, presidente da
Fundação da Cidade do Recife, Ana Vitória Freire, coreógrafa, Nanny Alves,
pedagoga e bailarina, e Matias Santiago, bailarino e coreógrafo. A mediação
fica por conta de Maria Paula Costa Rêgo.
Entre 17h30 e 18h, acontece a mesa “Lançamento da
Plataforma de Dança Mercadança”, trazendo a discussão “Pontes entre Pernambuco
e América Latina”. Enriquecem a conversa Iris Macêdo, gestora cultural e
diretora do Fervo Projetos Culturais, e Flávia Pinheiro, que é coreógrafa,
performer e pesquisadora.
O encerramento com a Mostra Brasileira de Dança e
apresentação de ”Arreia” mostra uma produção que considerou corpo e dramaturgia
do caboclinho como mote da criação, tendo como recorte o Caboclinho 7 Flexas do
Recife, agremiação que as artistas integram há 16 anos. O espetáculo gravado em
casa tem como objetivo falar sobre a ancestralidade indígena presente no
caboclinho e na linhagem familiar das dançarinas e de Paulinho 7 Flexas,
diretor da criação e Mestre do Caboclinho 7 Flexas do Recife, que é um dos
Patrimônios Vivos do Estado de Pernambuco. “Arreia é sobre esse fio que liga a
história dos povos originários, suas lutas, resistência, festejos,
espiritualidade e como essa dramaturgia mítica está presente no Caboclinho”,
contam as bailarinas.
“Para além do ato de comemoração do Dia Internacional da
Dança, este é um ato de resistência. Sabemos todos da situação difícil que
estamos passando, mas é um momento em que não podemos parar. Estaremos juntos
nos blocos TRAÇOS, teremos as mesas sobre assuntos muito importantes para a
dança na atual conjuntura e fomos presenteados pela Mostra Brasileira de Dança
com 'Arreia', espetáculo realizado com recursos da Lei Aldir Blanc, encerrando
o evento”, avaliou Maria Paula Costa Rego.
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