(ANSA) - Um novo estudo publicado nesta quarta-feira (28) pela revista "The Lancet" revela que a taxa de proteção da vacina anti-Covid da Pfizer/BioNTech é de 70% 21 dias após a aplicação da primeira dose e sobe para 85% uma semana depois da imunização completa.
A pesquisa foi realizada entre
dezembro de 2020 e o início de fevereiro de 2021, com mais de 23 mil médicos e
enfermeiras ativos em 104 centros britânicos, durante o período em que a
variante mais difundida do vírus Sars-CoV-2 foi a britânica (B1.1.7).
"Nossos resultados fornecem
fortes evidências de que a vacinação de adultos em idade produtiva pode reduzir
substancialmente a infecção por SarsCoV2 e, consequentemente, poderia ajudar a
reduzir a transmissão da infecção na população", escrevem os autores da
pesquisa, coordenada por Victoria Jane Hall, do Instituto Britânico para
Pesquisa em Saúde, e conduzido em colaboração com a Universidade de Oxford.
Os pesquisadores observam que, embora
novas análises repetidas ao longo do tempo sejam necessárias para consolidar
este primeiro resultado, "a vacinação não elimina completamente o risco de
infecção e, portanto, o equipamento de proteção individual e os testes
regulares assintomáticos terão que continuar a ser usados até a prevalência do
vírus ser tão baixo que reduz o risco de transmissão".
O artigo cita um dado semelhante,
previamente publicado sobre a vacina desenvolvida pela Astrazeneca, o qual
revela que a eficácia na redução da transmissão após a primeira dose é de 51%.
Outro estudo publicado pela pela Public Health England (PHE), agência de saúde da Inglaterra, mostrou que uma dose das vacinas Pfizer/BioNTech e AstraZeneca/Oxford reduz a transmissão domiciliar pela metade.
Os pesquisadores observaram pessoas infectadas pelo coronavírus três semanas depois de tomarem uma dose do imunizante e chegaram a conclusão que o risco delas transmitirem o vírus para outro morador da mesma residência, que não tenha sido vacinado, cai até 49% (entre 38% e 49%).
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