Além deste contingente de doses, outras 10 milhões de aplicações
foram compradas pelo Ministério da Saúde. Se a vacina for aprovada, figurará
como quarta maior integrante do Programa Nacional de imunização, atrás apenas
da vacina de Oxford (mais de 222 milhões de doses) da CoronaVac (100 milhões de
dose) e da Pfizer (100 milhões de doses).
Dos pedidos realizados pelos estados, a Anvisa informou
que apura com o Pará, que solicitou autorização de importação de 37 milhões de
doses, se a compra deste alto contingente de aplicações está correto. A agência
diz que está "aguardando que a devida correção ou confirmação seja feita
pelo importador".
O imunizante, porém, não avança nas tratativas com a
agência, sobretudo por falta de documentos. De acordo com o monitor de análise
do pedido de uso emergencial da vacina, por volta de 19% dos documentos
essenciais não foram apresentados, outros 25% necessitam de complementação. O
pedido de aval para uso no Brasil foi protocolado em 23 de março, mas o prazo
de resposta da Anvisa foi suspenso até que as informações complementares sejam
entregues.
Trata-se do segundo pedido de uso emergencial da vacina,
o primeiro — protocolado em janeiro — também não teve avanço positivo e foi
cancelado, a pedido da União Química, farmacêutica responsável pelo fármaco no
país.
O imunizante Sputnik V promove a imunização por meio de
duas aplicações e teve 92% de eficácia em estudos clínicos de Fase 3. Até o
final de março, por volta de cinquenta países no mundo haviam liberado o uso do
antígeno.
Confira o número solicitado por cada estado:
Bahia
Total de doses: 9.770.280
Acre
Total de doses: 656.340
Rio Grande do Norte
Total de doses: 300.010
Maranhão
Total de doses: 4.582.860
Mato Grosso
Total de doses: 1.201.500
Piauí
Total de doses: 2.173.610
Ceará
Total de doses: 5.581.610
Sergipe
Total de doses: 400.000
Pernambuco
Total de doses: 4.000.000
Rondônia
Total de doses: 937.590
Pará
Total de doses: 37.000.000
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