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| Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters |
A Anvisa fala em "evento adverso" e não em
"efeito adverso". Ou seja, não há, ao menos até o momento, confirmação
de nexo causal entre a vacina e o caso da gestante, acometida com um acidente
vascular cerebral.
A agência pondera que não foram registrados outros casos
semelhantes e que se baseia no "princípio da precaução". A
recomendação foi enviada pela Anvisa ao Ministério da Saúde na segunda-feira
(10) e levou diversos estados a suspenderem preventivamente o uso do imunizante
em gestantes.
Em nota, a Anvisa reforça que o uso em grávidas não está
previsto na bula da vacina, pelo imunizante não ter sido testado em mulheres
gestantes.
"O uso off label de vacinas, ou seja, em situações não previstas na bula, só deve ser feito mediante avaliação individual por um profissional de saúde que considere os riscos e benefícios da vacina para a paciente. A bula atual da vacina contra Covid-19 da AstraZeneca não recomenda o uso da vacina por gestantes sem orientação médica", diz o texto. Por Guilherme Venaglia, da CNN, em São Paulo.

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