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Publicado por Blog do Ivonaldo Filho

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domingo, 9 de maio de 2021

CONIF divulga carta aberta contra redução, cortes e bloqueio no orçamento

Redução, cortes e bloqueio no orçamento colocam em risco funcionamento das instituições federais de Educação Profissional. Com R$ 770 milhões a menos, a Rede Federal corre risco de interromper suas atividades no início do segundo semestre.

Caso não ocorra a reversão da situação orçamentária ora imposta, haverá um regresso aos patamares orçamentários do ano de 2010, o menor nos últimos 10 anos, quando a Rede contava ainda com 418 mil estudantes matriculados. Hoje, esse número mais que dobrou: são mais de um milhão de estudantes nos cursos técnicos, de graduação e de pós-graduação nas instituições que compõem a Rede Federal de Educação profissional, Científica e Tecnológica.

O orçamento previsto pelo Governo Federal aos Institutos Federais, Cefets e Colégio Pedro II para 2021 foi 18,2% menor do que o do ano passado, ou seja, uma redução de R$ 431.897.262 milhões. Durante a tramitação da peça orçamentária no Congresso Nacional, a Comissão Mista do Orçamento aplicou um corte linear de mais 43 milhões, ou seja, 2,2% no total dos recursos alocados em programações discricionárias nas instituições, tais como assistência estudantil, funcionamento, capacitação, dentre outros.

Já na sanção presidencial ao Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) ocorreu um novo corte, chamado de veto, desta vez de R$ 24,3 milhões, representando mais 1,2% do orçamento previsto. Portanto, desde que o PLOA foi para o Congresso Nacional até a sanção da LOA, a Rede Federal sofreu uma perda de, aproximadamente, R$ 500 milhões.

Após a sanção da LOA, o Ministério da Educação (MEC) anunciou um novo bloqueio de mais 13,8% do já reduzido orçamento deste ano, representando R$273 milhões a menos no orçamento total da Rede Federal. Importante destacar que a Rede sempre priorizou a manutenção dos recursos voltado para a assistência estudantil. Contudo, após esse novo corte do governo, a assistência estudantil sofreu uma redução de 3,4%, o equivalente a R$ 13,5 milhões. Leia na íntegra aqui.

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