Páginas

Publicado por Blog do Ivonaldo Filho

Publicado por Blog do Ivonaldo Filho //

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Falta de peças afeta a produção de bicicletas no País

(crédito: Antonio Cunha/CB/D.A Press)

Usadas como meio de transporte para escapar de aglomerações nos ônibus e metrô, em serviços de entregas, no lazer e na prática de esportes por quem quer evitar a academia, as bicicletas viraram símbolo de mobilidade e ganharam espaço na pandemia. As vendas de bikes no mundo experimentam um boom desde março do ano passado e no Brasil não tem sido diferente.

O volume comercializado de bicicletas fabricadas aqui, importadas e montadas localmente atingiu 6 milhões de unidades em 2020. O crescimento foi de 50% em relação ao ano anterior, segundo a Aliança Bike, associação que reúne 75% do mercado. A estimativa mais recente da entidade é que a venda e a montagem de bikes movimentem R$ 10 bilhões por ano no País.

Esse forte crescimento, porém, fez surgir um problema (também enfrentado por outros setores): a falta global de peças, componentes e matérias-primas para produção, boa parte deles importados. Em épocas normais, a indústria nacional trabalhava com dois meses de estoques de insumos e de produtos acabados. Mas, atualmente, os volumes de ambos são para duas semanas, diz Cyro Gazola, vice-presidente para o segmento de bicicletas da Abraciclo e presidente da Caloi, a maior fabricante do País. “Qualquer atraso de um fornecedor complica tudo.”

Nos últimos três a quatro meses, tem sido comum a indústria interromper a linha de produção de dois a três dias no mês por falta de peças, diz Gazola. “Não posso produzir uma bicicleta sem roda, sem guidão.” Segundo ele, a demanda por bikes está entre 15% a 20% acima da oferta, porque a cadeia de produção está travada. O executivo acredita que demore entre nove meses e um ano para que o ritmo de produção se regularize. A informação é da IstoÉ.

Nenhum comentário:

Postar um comentário