Ele permaneceu um dia na UTI e posou com o filho em 4 de
maio para celebrar a melhora. Nos dias seguintes, o prefeito recebeu as visitas
do governador de São Paulo, João Doria (PSDB),
e do prefeito em exercício Ricardo Nunes (MDB), mas o quadro teve uma piora
nesta sexta-feira (14) e Covas não resistiu, deixando um filho de 15 anos.
Nunes assumirá a prefeitura em seu lugar.
O tucano descobriu a
doença em outubro de 2019 ao ser internado para tratar de uma infecção
de pele. O tumor chegou a diminuir em 2020, mas outros reapareceram em novos
pontos do fígado em
fevereiro deste ano. Em abril, foram identificados
também nos ossos. Em 2 de maio, foi internado no Sírio-Libanês, foi levado
à UTI no dia seguinte e deixou a unidade em 4 de maio.
Porém, o estado clínico se agravou em 14 de maio. Às 19h30, o boletim médico assinado pelos médicos Luiz Francisco Cardoso e Ângelo Fernandez anunciou que o quadro era irreversível. A morte foi confirmada posteriormente.
Em sua trajetória política, inspirada no avô Mário Covas, o ex-prefeito foi deputado estadual por dois mandatos, deputado federal por dois anos, secretário na gestão de Geraldo Alckmin (PSDB) no governo de São Paulo e assumiu como vice-prefeito da capital em 2015. Em 2018, Bruno Covas assumiu a prefeitura quando o então prefeito João Doria (PSDB) lançou-se ao governo. Dois anos depois, o prefeito foi reeleito em segundo turno.
Durante a maior parte do tratamento, Covas seguiu à frente da Prefeitura de São Paulo. No ano passado, ele foi diagnosticado com covid-19, mas ainda pôde participar da reta final da campanha eleitoral na qual foi reeleito. Por Gilvan Marques e Lucas Borges Teixeira do UOL, em São Paulo.

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