O Pacto pela Vida foi lançado oficialmente no dia 8 de maio de 2007, pelo então governador Eduardo Campos. O novo modelo de gestão para a área de segurança pública levaria o Estado a conquistar prêmios nacionais e internacionais, como os concedidos pela ONU (2013) e pelo BID (2014). Em 14 anos, o programa se modernizou, catalisou investimentos, ampliou o raio de atuação, reforçou parcerias e colaborou para a proteção de 17.388 vidas, se comparadas às médias de homicídios registrados antes e depois de sua implantação.
“Com a redução no número de homicídios no Estado, que mostramos hoje, evidenciamos que o Pacto Pela Vida é uma política pública importante, fundamental e desafiadora. O programa está fazendo seu 14º aniversário e há muita coisa a fazer, muitos desafios, mas não temos dúvidas de que, com essa unidade que vimos hoje, com avanços e integração, temos condições de continuar avançando e buscando realmente transformar Pernambuco no Estado que queremos, que garanta o ir e vir das pessoas e que tenha cada vez mais paz para a nossa população”, afirmou Paulo Câmara.
O primeiro quadrimestre de 2021 apresentou uma redução de 14% nos crimes violentos letais intencionais (CVLI), em relação ao mesmo período de 2020. Já os crimes violentos contra o patrimônio (CVP) tiveram, no mesmo comparativo, retração de 19%. As estatísticas ainda são preliminares, e a divulgação completa dos números ocorrerá no dia 15 de maio.
“O Pacto pela Vida se reafirma, dia a dia, pela sua eficiente estratégia de integração entre diversos atores, possibilitando decisões rápidas e conjuntas, monitoramento em tempo real das manchas criminais a partir do mapeamento do território e a consequente otimização dos esforços por parte dos órgãos envolvidos. O Pacto quebrou a curva ascendente dos assassinatos e redirecionou a forma de gerir a segurança. É preciso reconhecer tudo o que foi feito, mas manter firme o propósito de fazer a violência recuar mais”, observou o secretário de Defesa Social, Antonio de Pádua.
O gestor lembrou que, das reuniões semanais do PPV,
surgiram ideias que saíram do papel, a exemplo da criação dos departamentos de
Homicídios e Proteção à Pessoa, de Repressão ao Narcotráfico e de Combate à
Corrupção, além do fortalecimento e interiorização das Delegacias da Mulher. Também
os Batalhões Integrados Especializados do Interior, a interiorização da Polícia
Científica e a ampliação do Corpo de Bombeiros. “Desde 2007, 19.670 servidores
foram incorporados às operativas da SDS, entre policiais militares, civis,
científicos e bombeiros militares”, citou Pádua, fazendo uma avaliação da série
histórica de CVLIs registrados pelo programa, em relação ao período anterior à
sua criação. “As estatísticas são afirmativas: em 13 dos 14 anos do PPV, os
índices de homicídios ficaram abaixo do que foi registrado em 2006”, destacou.
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