Estadão: o ministro da Economia, Paulo Guedes, reafirmou nesta terça-feira, 8, que o governo deve renovar o auxílio emergencial por “dois ou três meses”.
Segundo o ministro, há compreensão de que a pandemia deve
ficar “sob controle” nos próximos 60 a 90 dias, com o avanço da vacinação nos
Estados.
Ele citou a previsão de governadores de que a população adulta estará imunizada até o fim de setembro,
mas deixou a porta aberta para mais uma renovação em caso de frustração nessas
previsões.
“Vamos renovar (o auxílio emergencial) agora, pelos
próximos dois meses”, afirmou Guedes durante evento do Bradesco. “Se for
necessário estender (auxílio) para outubro, tudo bem. Mas agora estamos
prorrogando por dois ou três meses”, disse.
Como mostrou o Estadão/Broadcast, a extensão da ajuda a vulneráveis é uma forma de manter a
assistência às famílias em um cenário de risco de agravamento da pandemia de
covid-19 e também evita um “vácuo” até o lançamento da nova política social
permanente do governo, que ainda está em fase de preparação. O governo tem
planos de estender o auxílio emergencial até setembro, nos mesmos valores de R$
150 a R$ 375 e com igual alcance em termos de público. Atualmente, o auxílio
contempla cerca de 39,1 milhões de brasileiros.
Nesta terça, Guedes disse que o novo programa seguirá
linhas “conservadoras” já observadas hoje no Bolsa
Família e frisou que os recursos para bancá-lo ficarão dentro do
Orçamento e do limite do teto de gastos, que restringe o avanço das despesas à inflação.
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