Combinadas, as diferentes espécies de forrageiras são uma excelente fonte de nutrição para os animais do semiárido pernambucano. É o que apontam os resultados do projeto Forrageiras para o Semiárido - Pecuária Sustentável, apresentados na quarta (2), durante o último Dia de Campo virtual do projeto.
“É um momento de muita alegria para todos nós. As forrageiras são de vital importância para uma região que significa 80% do território pernambucano, onde a principal atividade econômica é a pecuária” afirmou o presidente da Federação da Agricultura do Estado de Pernambuco (Faepe), Pio Guerra.
A iniciativa envolve o Sistema CNA e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para desenvolver espécies forrageiras, adaptadas ao clima seco da região, como alternativas de alimentação e nutrição para a pecuária no Nordeste e norte de Minas Gerais.
“A disponibilidade de forragens adequada para essas regiões é um esforço concentrado das nossas instituições para tornar ainda mais competitiva nossa agropecuária, que é a principal sustentação dessa região”, ressaltou Guerra.
A Unidade de Referência Tecnológica (URT) fica no município de São João, a 220 quilômetros da capital Recife.
O projeto analisou diferentes espécies de gramíneas anuais, sendo duas variedades de milho, duas de sorgo e duas de milheto, onde o milho BRS 2022 ficou em destaque com produtividade de 13,4 toneladas de matéria seca por hectare/ano em um ciclo de produção de 90 dias.
Segundo a responsável técnica pela URT, Soraia Souza, o
milho BRS 2022 é uma cultivar considerada de ciclo médio, “sendo uma boa opção
para a região do semiárido e também adequada à agricultura de baixo
investimento”.
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