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| Foto: Pixabay |
Dos 184 municípios pernambucanos, 36 atravessam um cenário de surto de arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, vetor dos vírus causadores da dengue, zika e chikungunya.
Outros mais de 40 se encontram em situação de alerta, segundo dados da
Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), de acordo com o Índice de Infestação
Predial do 2º ciclo do LIRAa (Levantamento de Índice Rápido do Aedes
aegypti).
O intervalo entre as Semanas Epidemiológicas (SE) 1 e 26,
que se estende de janeiro a junho, é considerado a época de sazonalidade das
arboviroses. Ou seja, o período de maior incidência de casos. Isso acontece por
serem meses de maior volume de chuva, mas também de temperaturas elevadas em
grande parte do Brasil.
O cenário é ideal para a reprodução do Aedes aegypti, que
deposita os ovos em áreas próximas à água e aproveita o calor para a eclosão
dos ovos.
Isso não significa, porém, que a segunda metade do calendário esteja livre
dessas doenças, até porque as questões ambientais têm refletido em
oscilações climáticas. O mais indicado, mesmo, é evitar a formação de
criadouros do mosquito transmissor, independente da época.

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