O governo federal vem analisando novas possibilidades
para o auxílio emergencial 2021, como prorrogação das parcelas, aumento
dos valores pagos e até almpliação do público atendido. Esta última ideia
foi anunciada pelo secretário executivo adjunto do Ministério da Cidadania,
Martim Ramos Cavalcanti, no início de maio.
Segundo ele, uma nova medida provisória pode ser editada para incluir mais pessoas na lista de beneficiários dentro do orçamento estabelecido em R$ 44 bilhões. Cavalcanti explicou que 39 milhões de pessoas estão sendo atendidas pelas parcelas, somando custo de R$ 36 bilhões. Dessa forma, há ainda um espaço de R$ 8 bilhões para ser utilizado.
"Esses 39 milhões de CPFs vão representar um custo mensal de R$ 9 bilhões, que, em quatro meses, são R$ 36 bilhões em termos de recursos financeiros. Exatamente por isso que a gente está preparando essa MP: agora temos os números e podemos ampliar. Daí a necessidade que o Ministério da Cidadania entende de reavaliar as pessoas consideradas inelegíveis ao longo do processo", explicou.
A Medida Provisória 1039/21, que traz as regras do
auxílio emergencial, possui um artigo que autoriza acrescentar mais pessoas
entre os atendidos pelo auxílio emergencial se houver orçamento remanescente.
De acordo com Cavalcanti, o texto está pronto para ser apresentado à Casa Civil
e teve contemplar mais seis milhões de pessoas. Por Isadora Tristão do Concursos no Brasil.
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