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segunda-feira, 14 de junho de 2021

Se geladeira fosse melhor, brasileiro economizaria até R$ 27/mês na conta de luz

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom

Juliana Elias, do CNN Brasil Business, em São Paulo

Com uma regulação frouxa e desatualizada, o Brasil tem geladeiras que são bem menos eficientes que o padrão internacional, que gastam muito mais do que poderiam na conta de luz e que ainda estão longe de ficarem melhores. 

O resultado é que as geladeiras e congeladores fabricados e vendidos hoje no Brasil chegam a gastar mais que o dobro de energia do que os mesmos produtos comercializados em uma série de outros países, numa lista que inclui dos Estados Unidos até México, Índia ou Quênia. 

Se as geladeiras daqui obedecessem aos mesmos padrões de eficiência cobrados nesses lugares, o brasileiro já sairia com uma economia de até R$ 27 por mês na conta de luz, nos cálculos de entidades do setor.

E o impacto das normas fracas é duplo: além de ter geladeiras mais gastonas, o contribuinte ainda arca com o desconto do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dado a esses produtos. O subsídio, que tira dinheiro dos cofres públicos, é garantido desde 2009 às fabricantes na produção de geladeiras e outros eletrodomésticos que sejam considerados de alta eficiência pelas regras do país. O problema é que a “alta eficiência” no Brasil é bem baixa.

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